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Filmes da Semana - 03/07/2015 Assinantes

Amigos do Cinema em Cena,

finalmente o site novo entrou no ar para todos os usuários. Claro que só vocês continuam a ter acesso a esta área exclusiva, que inclui publicação antecipada de colunas e podcasts. Além deste nosso papo informal. Além disso, como agora o site está no ar, já podemos começar a colocar no ar as outras inovações - e já estou trabalhando no Jovens Clássicos que vocês escolheram: Se7en. Com isso, em breve colocarei nova enquete no ar para que possam escolher o filme sobre o qual escreverei no mês seguinte. Para completar, acho que está na hora de marcarmos mais um videocast ao vivo exclusivo para assinates, que tal? (Deixem sua opinião nos comentários logo abaixo e, se possível, indiquem um dia da semana - e horário - que seria melhor. Tentarei me ajustar à escolha da maioria.)

Bom, os filmes que vi recentemente:

Um Mentiroso Honesto: A História do Incrível Randi (An Honest Liar, EUA, 2014)
A vida de James Randi já seria fascinante por si só, desde seu início como mágico especializado em escapadas até sua longa e importante carreira desmascarando fraudes. Porém, o documentário se torna ainda mais intrigante ao abordar um determinado elemento de sua vida: seu relacionamento de 25 anos com o latino José Alvarez – que, por sua vez, guarda seus próprios mistérios. A partir daí, é curioso notar como os próprios documentaristas acabam se debatendo com a necessidade de adotar a estratégia de Randi de trazer a verdade à tona mesmo que por meios questionáveis, criando uma ironia que enriquece ainda mais a narrativa. 4/5

 

Honeymoon (Idem, EUA, 2014)
A jovem diretora Leigh Janiak demonstra talento ao criar uma atmosfera tensa e sufocante durante a maior parte da projeção, sendo auxiliada pela dupla central de atores que realmente estabelece uma dinâmica crível entre seus personagens – primeiro de paixão intensa e, a seguir, de desconfiança e medo. Infelizmente, o roteiro se mostra mais preocupado em conceber situações de estranhamento do que em resolvê-las, enfraquecendo o resultado. 3/5

 

David Holzman’s Diary (Idem, EUA, 1967)
Filme de estreia pouco conhecido de Jim McBride (que, por sua vez, é também pouco conhecido por quem cresceu depois da década de 80), este longa é um estudo de personagem que funciona também como um seminal exercício de estilo que reflete sobre a própria linguagem cinematográfica. 4/5

 

Frequencies (OVX: The Manual, Austrália/Inglaterra, 2013)
Tematicamente ambicioso, o filme desenvolve ideias complexas sem depender de um grande orçamento, construindo sua discussão apenas através de sua boa estrutura narrativa, dos diálogos e de um design de produção que emprega as cores de maneira inteligente. 4/5

 

Coisas Belas e Sujas (Dirty Pretty Things, Inglaterra, 2002)
Há crítica aqui no site.

 

A Espiã que Sabia de Menos (Spy, EUA, 2015)
McCarthy consegue criar uma personagem que soa real mesmo vivendo as mais absurdas situações, ao passo que Paul Feig realiza a proeza de evitar a pura sátira ao gênero, criando sequências de ação eficientes e empregando a violência (até mesmo gráfica) como contraponto para gerar choque, mas também o riso. 4/5

Um grande abraço e bons filmes!

Sobre o autor:

Pablo Villaça, 18 de setembro de 1974, é um crítico cinematográfico brasileiro. É editor do site Cinema em Cena, que criou em 1997, o mais antigo site de cinema no Brasil. Trabalha analisando filmes desde 1994 e colaborou em periódicos nacionais como MovieStar, Sci-Fi News, Sci-Fi Cinema, Replicante e SET. Também é professor de Linguagem e Crítica Cinematográficas.
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