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Cinco filmes com más companhias Clube dos Cinco

No novo longa de Ridley Scott, O Conselheiro do Crime, um importante advogado (Michael Fassbender) se envolve em um negócio ilegal de drogas, comandado por um traficante (Javier Bardem). Mas agir fora da lei não compensa e essa parceria só trará problemas para o advogado.

Nesta edição da coluna Clube dos Cinco, nossa equipe se inspirou nesse filme para pensar em exemplos de más influências para bons personagens no cinema. Confira:

Aos Treze (Thirteen, 2003, EUA, dir.: Catherine Hardwicke) – por Luísa Gomes

Que a adolescência é uma fase propensa a influências e formação de personalidade não é segredo para ninguém, mas em Aos Treze esta influência é levada ao seu limite. O longa que marcou a estreia de Catherine Hardwicke (Os Reis de Dogtown) na direção mostra a jovem Tracy (Evan Rachel Wood), de apenas 13 anos, que passa por um momento delicado com a família e acaba criando uma amizade problemática com Evie (Nikki Reed).

A figura "madura" e independente de Evie causa encantamento em Tracy e, apesar de elementos clichês típicos dos longas que retratam o vício nas drogas, temos em Aos Treze um interessante estudo de personagem que mostra sentimentos comuns vividos na fase da adolescência. A mãe bipolar e desequilibrada interpretada por Holly Hunter (Arizona Nunca Mais) lhe rendeu uma indicação ao Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante. 

O Fantasma do Paraíso (Phantom of the Paradise, 1974, EUA, dir.: Brian De Palma) – por Antônio Tinôco

Winslow é um jovem e promissor pianista, autor de uma série de canções contando a história de Fausto, o personagem da literatura alemã que fez um acordo com o demônio. Quando o produtor musical Swan escuta a cantata, ele decide roubá-la, prometendo ao compositor que ela será lançada na inauguração do seu Palácio do Rock, chamado de Paraíso. Depois de um mês sem respostas, Winslow vai atrás do empresário para cobrar explicações. Resultado: ele é espancado e mandado para a prisão, onde tem os dentes trocados por próteses metálicas. E não acontece só isso! Ele também perde a voz e sofre um acidente que o deixa parcialmente desfigurado.

Esses são os primeiros acontecimentos de O Fantasma do Paraíso (1974), filme dirigido por Brian De Palma e interpretado por William Finley e Paul Williams. A partir desses traumáticos eventos, Winslow passa a aterrorizar o Paraíso. Nesse momento, Swan faz um acordo com o compositor, mas não deixa de ser um péssimo parceiro, enganando-o mais uma vez. Definitivamente, o produtor não é o tipo de companhia que alguém do ramo musical possa querer.

Sob a Sombra Do Mal (Bad Influence, 1990, EUA, dir.: Curtis Hanson) – por Heitor Valadão

No começo dos anos 90, quando James Spader estava no auge de sua carreira, ele estrelou como um bom rapaz o suspense Sob a Sombra Do Mal, do então desconhecido Curtis Hanson (Los Angeles Cidade Proibida) em um de seus primeiros trabalhos para o cinema. Com roteiro do também iniciante David Koepp, que anos mais tarde se tornaria um dos principais roteiristas de Hollywood, o filme mostra um tímido e comportado executivo que é salvo de uma briga por um misterioso herói, vivido por Rob Lowe. Mas aos poucos vamos descobrindo que, de herói, Lowe não tem nada, influenciando Spader de forma negativa a cada escolha, além de tomar várias decisões controversas por conta própria sobre a vida do amigo.

Clube da Luta (Fight Club, 1999, EUA, dir.: David Fincher) – por Luísa Gomes

“Monótona” é a palavra perfeita para descrever a vida do personagem de Edward Norton em Clube da Luta, até a chegada de Tyler Durden (Brad Pitt).

Considerado uma das produções mais cultuadas da carreira de David Fincher, o filme mostra as mudanças bruscas no cotidiano do pacato Narrador (Norton), que incluem sequestros, brigas, explosões e furtos pela influência do inconsequente Durden. O conformismo de Norton e a anarquia de Pitt se mostram duas faces da mesma moeda no final surpreendente deste longa que marcou época. 

Advogado do Diabo (The Devil's Advocate, 1997, EUA, dir.: Taylor Hackford) – por Antônio Tinôco

Suponhamos que você é um jovem advogado de uma pequena cidade da Flórida, Estados Unidos. E suponhamos que você acabou de ser contratado pelo dono da maior firma de advocacia de Nova York. Parece ótimo, não? Seria, se não fosse um pequeno detalhe: seu novo chefe é Lúcifer.

No filme Advogado do Diabo, de Taylor Hackford, o personagem de Keanu Reeves passa a receber vários benefícios quando aceita trabalhar para o advogado interpretado por Al Pacino. Ele ganha dinheiro, sucesso e um ótimo apartamento para morar com sua esposa. Mas é claro que as coisas só tendem a piorar quando se é empregado do Diabo. O jovem profissional começa a ser consumido pelo trabalho e sua mulher vai perdendo a sanidade. Lentamente, as vantagens de se ter a companhia do Tinhoso na vida do personagem de Keanu Reeves vão desaparecendo.

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