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Cinco dicas para sobreviver ao fim do mundo Clube dos Cinco

Para esta edição da coluna Clube dos Cinco, nossa equipe separou dicas inspiradas em filmes pós-apocalípticos para que você não se veja em apuros como Seth Rogen, James Franco, Jay Baruchel, Jonah Hill e seus amigos na comédia É o Fim, que acaba de entrar em cartaz nos cinemas. Confira:

Lidere uma Resistência contra o inimigo - por Antônio Tinôco

As máquinas fazem parte do nosso cotidiano e estão em constante evolução. Mas já imaginou o que você faria se a tecnologia resolvesse acabar com a humanidade? É exatamente isso que é retratado em O Exterminador do Futuro (1984), do diretor James Cameron (Avatar). No filme, a Skynet, um sistema de defesa com inteligência artificial, desenvolve consciência e decide usar armas militares contra os habitantes da Terra. Mísseis nucleares são lançados e, em pouco tempo, bilhões de pessoas morrem.

Com o tempo, a Skynet ganha força e cria um exército de exterminadores robóticos para destruir a Resistência dos humanos. Mas a situação muda quando John Connor assume a liderança do movimento, ensinando aos combatentes como destruir as máquinas.

Portanto, se a história de O Exterminador do Futuro acontecer na vida real, a luta armada é o caminho para a sobrevivência. E não se preocupe caso a Skynet envie ao passado um ciborgue parecido com Arnold Schwarzenegger (True Lies), com o objetivo de matar sua mãe e impedir o seu nascimento. Você saberá exatamente quem mandar em uma viagem no tempo para frustrar os planos do inimigo.

Seja sociável, especialmente quando benéfico - por Heitor Valadão

Quando o fim do mundo chega e milhões de pessoas morrem, incluindo os seus amigos e entes queridos, é melhor você não recusar uma mão que te estenderem. Afinal, não é todo dia que um matador de primeira poderá se tornar seu novo melhor amigo.

Sejamos práticos: apesar de todas as suas regras, era bem improvável que Columbus (Jesse Eisenberg) durasse muito tempo sem ter ao seu lado o destemido Tallahasse (Woody Harrelson) na terra devastada de Zumbilândia. Perito em todo tipo de arma e implacável ao encarar os mortos-vivos, Tallahasse está sempre salvando o frágil Columbus.

E o preço dessa amizade nada mais é do que tentar encontrar alguns Twinkies em supermercados abandonados.

Consiga um carro turbinado - por Luísa Gomes

Em 1979, o diretor australiano George Miller (O Óleo de Lorenzo) iniciava em seu país natal a saga pós-apocalíptica protagonizada por um jovem Mel Gibson (Coração Valente). O primeiro filme da trilogia Mad Max foca na busca pela vingança de uma gangue a um patrulheiro que teria causado a morte de um dos seus parceiros. Porém, no segundo filme da saga, lançado em 1981, uma mudança brusca de enredo acontece e o longa se estabelece depois de uma crise no mercado petrolífero que causa o temido fim dos tempos. Nesse contexto, Max vaga pelo deserto da Austrália com seu carro superpotente e a companhia de seu cachorro.

Ao longo da jornada de Max, somos apresentados aos diversos obstáculos de seu caminho que, em muitas das vezes, foram ultrapassados pelo motor V-8 de seu turbinado carro preto. Mas, se você não é muito fã de carros, pode também pilotar o desengonçado helicóptero do Gyro Captain (Bruce Spence), um mercenário que quase sempre é auxiliado pelo seu confuso veículo.

A trilogia se encerra com a Além da Cúpula do Trovão (1985) e, dessa vez, Max tem o auxílio de uma carruagem puxada por camelos. Mas, depois de um incidente, tem de seguir o caminho a pé até encontrar a tribo dos Bartertown, liderada por Aunty Entity (Tina Turner). 

Mantenha a bateria carregada - por Renato Silveira

Em uma das memoráveis animações da Pixar, lançada em 2008, o robô WALL·E é deixado na Terra após os últimos humanos sobreviventes da poluição que tomou conta do planeta fugirem para o espaço, onde vivem a bordo da nave Axiom. Lá, os recursos necessários para viver são inesgotáveis, ainda que artificiais. Já por aqui, WALL·E desenvolve sem preguiça o serviço para o qual foi programado: recolher, compactar e empilhar lixo. Para dar conta da tarefa, só mesmo mantendo sua bateria constantemente carregada, contando com o pouco da energia solar que ele ainda consegue captar.

WALL·E pode ser um robô, mas tem coração - ou, ao menos, o ideal de ter um coração. E depois que ele encontra uma planta (sinal de que a vida na Terra pode ser novamente possível) e recebe a visita de EVA, nosso pequeno amigo precisará mais do que nunca de energia para a jornada que o espera. Na falta da luz solar, será o calor (ou a eletricidade) da paixão recém-descoberta que o manterá vivo.


Proteja-se das ameaças em um lugar seguro - por Antônio Tinôco

Se o mundo for tomado por zumbis comedores de cérebros, uma das possibilidades de sobrevivência é encontrar um espaço seguro para ficar. Além de ser confortável, esse local precisa ter comida, bebida e armas diversas, como revólveres, tacos de beisebol e objetos pontiagudos. Mas onde encontrar um lugar assim?

A solução é oferecida pelo longa Madrugada dos Mortos (2004), refilmagem dirigida por Zack Snyder (300). Nessa produção e no original O Despertar dos Mortos (1978), de George A. Romero, os personagens se refugiam em um shopping e conseguem permanecer por lá durante um tempo. Mesmo com mortos-vivos do lado de fora do estabelecimento, o grupo tem direito a instantes de distração em que leem livros, veem filmes e até andam de bicicleta.

É claro que a estratégia de se esconder em um shopping não é totalmente eficaz, pois os recursos e as facilidades acabarão em determinado momento. Mas a tática pode ajudar as pessoas a sobreviverem no início do apocalipse zumbi.

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