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Cinco personagens femininas e destemidas Clube dos Cinco

Inspirada por A Hora Mais Escura, onde a personagem de Jessica Chastain é uma agente da CIA que, após um árduo trabalho e lutando contra a desconfiança de seus colegas do sexo oposto, consegue reunir informações que levam à operação que matou o terrorista Osama Bin Laden, esta edição do Clube dos Cinco reúne mais cinco mulheres que também mostram que, para ter valentia, não é preciso perder a feminilidade.

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Princesa Leia Organa, da franquia Star Wars - por Heitor Valadão

Quando uma personagem recebe o título de “princesa”, a primeira coisa que costuma vir à mente é uma donzela frágil, inocente e que precisa desesperadamente ser salva por um valente cavaleiro. E é dessa forma que o público conhece Leia, imortalizada por Carrie Fisher, nos minutos iniciais de Star Wars: Episódio IV - Uma Nova Esperança.

“Ajude-nos, Obi-Wan Kenobi. Você é a nossa única esperança.” Esse pedido acaba mascarando o fato de que a moça só é capturada por Darth Vader e seus Stormtroopers após brava resistência. É quando ela é libertada por Luke Skywalker que o título de princesa é apenas isso, um título, e a moça se mostra muito mais eficiente com um blaster do que Luke jamais esperava.

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Ellen Ripley, da franquia Alien - por Larissa Padron

Quem assiste a Alien, o Oitavo Passageiro imagina, no começo, ser o típico filme no qual um homem, o Capitão Dallas (Tom Skerritt), salvará o dia de todo mundo contra os malvados alienígenas. Mas com o tempo percebemos que a verdadeira heroína do filme é Ellen Ripley, vivida por Sigourney Weaver, que mesmo apenas de calcinha e sutiã sustenta uma das cenas finais mais tensas do gênero e mostra quem é que manda na parada.

Na continuação do longa, Aliens, o Resgate, ela se torna ainda mais poderosa quando o seu instinto materno é ameaçado, chamando a Alien Mãe para uma briga de mulher em grande (literalmente) estilo. Ainda não satisfeita, Ripley raspa a cabeça e fica mais durona no terceiro filme da série, em 1992, e seu clone, no quarto filme, em 1997, também não deixa nada a desejar. Será que Weaver ainda tem fôlego para uma quinta tentativa?

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Jordan O'Neill, em Até o Limite da Honra - por Tullio Dias

Até o Limite da Honra (1997), de Ridley Scott, apresenta a jornada de uma mulher no treinamento militar das Forças Especiais da Marinha dos Estados Unidos. Jordan O’Neill (Demi Moore) tem que se esforçar muito para conseguir respeito entre os seus companheiros. A situação vai se complicando durante o seu treinamento, quando ela começa a ser vítima do machismo e virar alvo de piadas maldosas. "G.I. Jane", como era chamada pelos colegas, chega ao ponto de levar uma grande surra do personagem de Viggo Mortensen, e mesmo assim consegue inverter a situação com o grito: “Chupa o meu pau!”, para o delírio dos companheiros, que enfim a aceitam.

O diretor parece ter um fraco por personagens femininas fortes, já que, em 1979, transformou Sigourney Weaver em uma das principais heroínas do cinema. Pena que Demi Moore não conseguiu o mesmo sucesso e foi premiada com o Framboesa de Ouro por sua atuação. 

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Éowyn, de O Senhor dos Anéis - por Heitor Valadão

Com um irmão chefe dos cavaleiros de Rohan, era de se esperar que a irmã também fosse desejosa de cavalgar com os meninos e travar batalhas dignas dos heróis das lendas que ela cresceu escutando dos mais velhos. Mas Éowyn, interpretada por Miranda Otto na trilogia O Senhor dos Anéis, teve que se contentar com a vida da corte.

Apenas com a expulsão de seu irmão do reino e a chegada do que restou da Sociedade do Anel é que Éowyn tem uma chance de mostrar que ela é muito mais que uma dama. Especialmente ao enfrentar o mais perigoso dos Espectros, que, ao se encontrar derrotado, solta a presunçosa frase: “Nenhum homem é capaz de me matar!” É então que ele testemunha a bela guerreira retirar seu capacete e devolver: “Eu não sou um homem!”

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Erin Brockovich - por Larissa Padron

Heroínas não necessariamente precisam ter superpoderes, matar aliens, entrar para o exército ou derrotar um império para ganhar sua fama. Afinal, o que há de mais heróico em uma mulher que cria sozinha três filhos e mesmo passando por dificuldades financeiras ainda decide lutar pelo que acha correto?

Esta é Erin Brockovich, vivida por Julia Roberts no filme homônimo de 2000, dirigido por Steven Soderbergh, que narra a história real da moça do título. Depois de perder um processo e passar por dificuldades para criar seus filhos, Brockovich vai trabalhar para o seu advogado e decide investigar, sozinha, uma grande conspiração que envolve a contaminação da água de uma pequena comunidade por uma grande corporação.

Não apenas a história de Brockovich, mas a atuação de outra mulher poderosa conquistou o público, já que o filme rendeu um Oscar de Melhor Atriz a Roberts.

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