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Especial Halloween: Cinco famílias macabras do cinema Clube dos Cinco

Se os piores psicopatas de filmes de terror, como Michael Myers (Halloween), Jason Voorhees (Sexta-Feira 13) e Freddy Krueger (A Hora do Pesadelo), já conseguem causar um verdadeiro caos “trabalhando” sozinhos, as famílias formadas por integrantes igualmente perturbados têm um impacto ainda maior. Em homenagem ao Halloween deste ano, a coluna Clube dos Cinco elegeu as famílias mais sanguinárias das telas de cinema.

 

REJEITADOS PELO DIABO
The Devil's Rejects, 2005
Diretor: Rob Zombie

Nesta continuação do também ótimo A Casa dos 1000 Corpos (2003), Otis (Bill Moseley) e Baby (Sheri Moon Zombie) escapam da perseguição policial que capturou a Mãe Firefly (Leslie Easterbrook) e conseguem se unir ao pai, o Capitão Spaulding (Sid Haig). Os três partem de um hotel isolado a uma viagem sádica de fuga pelas regiões desérticas do Texas. Responsáveis por dezenas de assassinatos nos últimos anos, o trio continua a carnificina por onde passa, divertindo-se ao torturar e matar suas vítimas com requintes de crueldade e nenhuma piedade, enquanto realizam mal intencionadas atrações circenses. Porém, o Xerife Wydell (William Forsythe) já perdeu seu irmão nas sanguinárias mãos do bando e está sedento por vingança.

Inspirado por outras famílias sinistras de filmes de terror dos anos 70 e 80 (incluindo algumas que também estão nesta lista) e pela terrível história real do clã de Charles Manson, Rejeitados pelo Diabo combina sequências de humor e violência, e ainda traz um memorável e belo desfecho ao som de “Free Bird”, do Lynyrd Skynyrd.

 

SPIDER BABY
Spider Baby or, The Maddest Story Ever Told, 1967
Diretor: Jack Hill

Adorado por Quentin Tarantino, Jack Hill é conhecido por ser um diretor de exploitations, ou seja, filmes de baixo orçamento que exploram abertamente temas como violência, sexo e drogas. Em Spider Baby, três irmãos que moram em uma mansão rural dilapidada sofrem de uma grave e rara doença hereditária que os faz regredir ao estado mental de uma criança de 10 anos de idade. Eles vivem sob o cuidado do chofer Bruno (Lon Chaney Jr.), mas tudo muda quando parentes distantes e gananciosos resolvem visitá-los para tomar posse da residência da família.

Virginia (Jill Banner), também chamada de “Spider Baby”, é acompanhada pelos irmãos Ralph (um jovem Sid Haig) e Elizabeth (Beverly Washburn) e faz questão de beijar o crânio de seu pai toda noite antes de dormir (!), além de expressar sua personalidade aracnídea usando objetos cortantes em outras pessoas para simular as picadas do animal. Para piorar, o trio, inocente e brutal ao mesmo tempo, convive com os tios que ficam trancados no porão e se alimenta de insetos, ervas daninhas e gatos mortos. Um verdadeiro show de horrores rodado em apenas 12 dias.

 

O MASSACRE DA SERRA ELÉTRICA
The Texas Chain Saw Massacre, 1974
Diretor: Tobe Hooper

Composta pelo icônico Leatherface (Gunnar Hansen), maníaco que controla a frenética motosserra, o proprietário de um posto de gasolina (Jim Siedow), um demente ladrão de túmulos (Edwin Neal) e um decadente vovô (John Dugan), a família Sawyer está entre as mais famosas linhagens de assassinos retratadas na história da sétima arte. Os parentes antissociais adoram se unir para desfrutar uma refeição, não sem antes “brincar” com a comida. Na trama, Sally (Marilyn Burns) decide fazer uma viagem pelo Texas rumo ao cemitério onde se encontra o túmulo supostamente vandalizado de seu avô. Em uma das paradas pela estrada, ela e seus amigos são caçados pelos psicopatas canibais com centenas de crimes no currículo.

O roteiro de O Massacre da Serra Elétrica, produção responsável por inspirar diversas outras, foi baseado nos crimes cometidos pelo homicida Ed Gein, bem como sua bizarra prática de exumar cadáveres e manufaturar objetos com partes de corpos humanos. Aparentemente, o diretor Tobe Hooper teve a ideia de realizar o longa quando ficou parado em uma loja de ferragens lotada e começou a pensar em uma forma de atravessar a multidão, para logo depois identificar algumas motosserras no local.

 

OS ANFITRIÕES
American Gothic, 1988
Diretor: John Hough

Dizem para não julgar um livro pela capa (para o bem ou para o mal), mas ao ver o cartaz de Os Anfitriões (claramente inspirado na pintura American Gothic, de Grant Wood), a vontade de assistir ao filme surge instantaneamente. Na trama dirigida por John Hough (o mesmo da primeira versão de A Montanha Enfeitiçada, da Disney), seis amigos viajam em um pequeno avião durante um fim de semana, mas são surpreendidos com uma falha no motor e forçados a aterrissarem em uma ilha remota. Lá, eles são amparados por Ma e Pa (interpretados por Yvonne De Carlo, da série Os Monstros, e Rod Steiger, de No Calor da Noite), um conservador casal de religiosos que vive como se estivesse no início do século XX e proíbe os jovens de fumarem, falarem palavrões e dormirem no mesmo quarto (para que não haja atividades sexuais antes do casamento!).

Após conhecer os perturbados filhos Fanny, Woody e Teddy, o grupo de amigos começa a perder integrantes progressivamente e percebe que está cercado por loucos assassinos de uma excêntrica família.

 

QUADRILHA DE SÁDICOS
The Hills Have Eyes, 1977
Diretor: Wes Craven

Um confronto entre duas famílias opostas é mostrado em Quadrilha de Sádicos. Acometido por deformações, Júpiter (James Whitworth) sobrevive ao abandono de seu pai e tem três filhos com a prostituta alcoólatra Mama (Cordy Clark): Plutão (Michael Berryman), Mercúrio (Peter Locke) e Marte (Lance Gordon). A prole é mais tarde completada por Ruby (Janus Blythe), filha caçula que sofre constantes abusos e tenta se manter afastada quando os perturbados parentes colocam armadilhas para os viajantes perdidos pela desértica região de Nevada.

No caminho para a Califórnia com a esposa, as filhas, o genro e os cães, o detetive aposentado Big Bob Carter (Russ Grieve) destrói seu veículo ao desviar da estrada principal para uma área de teste nuclear fechada ao público. As férias dos Carter logo terminam em pesadelo, encalhados entre “colinas que têm olhos”, capturados e perseguidos pelos mutantes selvagens e canibais que habitam nas proximidades.

O diretor Wes Craven, que faleceu em agosto deste ano, considerava o filme uma homenagem a O Massacre da Serra Elétrica.

 

Menções Honrosas

* Motel Diabólico (1980), de Kevin Connor
* Dia das Mães Macabro (1980), de Charles Kaufman
* Just Before Dawn (1981), de Jeff Lieberman
* As Criaturas Atrás das Paredes (1991), de Wes Craven
* Pânico na Floresta (2003), de Rob Schmidt
* Frontière(s) (2007), de Xavier Gens
* Mum & Dad (2008), de Steven Sheil
* Repo! The Genetic Opera (2008), de Darren Lynn Bousman

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