Scorsese retorna a um tema presente em vários de seus melhores trabalhos, mas com uma abordagem nova e instigante.
Logan não é uma obra de ação, mas sobre personagens.
Uma obra delicada e sensível que traz um design de produção notável.
Um delicado ensaio sobre a transitoriedade da vida e do peso desproporcional que muitas vezes conferimos ao que não é essencial.
Parece ter sido escrito sob medida para satisfazer três das grandes obsessões autorais de Mel Gibson.
Humanidade é a palavra-chave para defini-lo.
Não foge de seus pormenores mais espinhosos e nem parte para soluções artificiais.
Usa o horror vivido por sua protagonista como um comentário brilhante sobre a bestialidade da guerra e a repressão religiosa.
Um dos melhores longas exibidos no Festival de Cannes 2016.
Parte de uma premissa fictícia para discutir um trágico evento real.
Emprega seus personagens para discutir ideias política e socialmente complexas.
Muitas vezes o particular é a melhor forma de expressar o universal.
Inspirada no filme homônimo escrito e dirigido por Michael Crichton em 1973, vai muito além do original, tanto temática quanto narrativamente.
Sob a estrutura de um thriller policial, exibia preocupações mais filosóficas acerca de seus personagens.
Encanta graças à complementação de duas personalidades distintas que se influenciam ao ponto de uma quase inversão.