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Cadê Você, Sissy Spacek, de CARRIE, A ESTRANHA? E aí, meu irmão, cadê você?

A mais recente sequência de colunas incluiu Jamie Lee Curtis, de Halloween: A Noite do Terror (1978), e Jessica Harper, de Suspiria (1977), e agora vamos destacar alguns momentos na trajetória de outra diva dos filmes de terror: Sissy Spacek, de Carrie, a Estranha (1976).

Em pleno natal de 1949, no interior do Texas, nascia Mary Elizabeth Spacek, criança esperta que adorava subir em árvores, andar a cavalo, nadar e brincar no mato. Sissy foi rainha do baile no ensino médio e depois da formatura se mudou para Nova York, onde se matriculou no Actors Studio por incentivo do primo, o ator Rip Torn (MIB: Homens de Preto).

Apesar de ter 23 anos, seu ar de inocência habitual a deixou bem mais jovem em A Marca da Brutalidade (1972) – obscuro e corajoso trabalho inaugural nas telas – inserida em um cruel contexto rural de exploração sexual. Em meio a alguns papéis na TV, ela namorou Martin Sheen em Terra de Ninguém (1973), de Terrence Malick. Depois, viveu a personagem pela qual ficaria marcada para sempre, Carrie, a Estranha – em que lidou com o fanatismo religioso da mãe e com colegas de classe perversos – e logo pôde manusear armas em Três Mulheres (1977), de Robert Altman.

Sissy ganhou o Oscar por sua interpretação da cantora country Loretta Lynn em O Destino Mudou Sua Vida (1980), mesmo ano em que participou de Os Beatniks (1980) como Carolyn Cassady, personagem importante na vida do escritor Jack Kerouac. Pouco depois, acompanhou Jack Lemmon em Desaparecido - Um Grande Mistério (1982) e, casada com Jack Fisk desde 1974, integrou os elencos de O Maltrapilho (1981) e As Violetas São Azuis (1986), ambos dirigidos por ele.

A atriz lançou um disco, Hangin' Up My Heart (1983), e depois quis desmascarar a corrupção política em Maria - A Verdade de uma Mulher (1985). Encarnou a filha suicida de Anne Bancroft em Noite de Desamor (1986) e foi irmã de Diane Keaton e Jessica Lange em Crimes do Coração (1986).

Tramas polêmicas ou envolvendo questões sociais são escolhas recorrentes de Sissy: ela se opôs ao racismo com Whoopi Goldberg em Uma História Americana (1990), envolveu-se em investigações criminais com Kevin Costner em JFK - A Pergunta que Não Quer Calar (1991), de Oliver Stone, lutou pelo direito ao aborto em Um Assunto Particular (1992) e adotou um bebê soropositivo em Um Lugar Para Annie (1994).

Mamãe Nota 10 (1994), Temporada de Caça (1997) e Uma História Real (1999), longa mais improvável da filmografia de David Lynch, são outros títulos em sua carreira.

Depois de Nunca é Tarde para Recomeçar (2000), Sissy esteve no premiado Entre Quatro Paredes (2001), com Tom Wilkinson, e atuou ainda em Uma Casa no Fim do Mundo (2004), adaptação da obra de Michael Cunningham (mesmo autor do romance que inspirou As Horas).

Em 2005, ela matou saudades do gênero terror em O Chamado 2 e Maldição, além de viver a resignada mãe de Charlize Theron na luta por direitos trabalhistas em Terra Fria. Nos anos seguintes, a atriz foi convidada para Pictures of Hollis Woods (2007), Hot Rod - Loucos Sobre Rodas (2007), Lake City (2008) e Segredos de um Funeral (2009), e lutou mais uma vez pelos direitos humanos em Histórias Cruzadas (2011), além de integrar o elenco do suspense A Fuga (2012), mesmo ano em que lançou um livro de memórias.

A julgar pelas aparições cada vez mais modestas, a atriz parecia querer mesmo relaxar em seu rancho em Virgínia com o marido, as filhas e os cães de estimação. Mas ela voltou! Sissy Spacek vem enfrentando o retorno da “ovelha negra da família” na série Bloodline, cuja segunda temporada estreia em 2016.

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