Seja bem-vindx!
Acessar - Registrar

10 jogos que você precisa jogar na sua vida Cena Geek

É complicado afirmar que esta é uma lista imutável, assim como a ordem em que estão elencados aqui os melhores jogos já produzidos. O que vale é a experiência que promovem, o conteúdo que transmitem e como afloram as emoções por meio desse entretenimento tão disseminado atualmente.

Jogos podem mesmo ser muito mais que apenas uma forma de diversão. Passam por meio de simples puzzles e desafios, uma cultura, um ponto de vista nunca pensado. Te leva a outros mundos, realidades, desenvolve seus processos cognitivos, melhora reflexos… uma infinidade de possibilidades.

E assim se estabelece essa lista e darei uma breve explicação para cada uma das minhas recomendações aqui.

 

1- Legend of Zelda: Ocarina of Time

É complicado elencar o melhor da série - o principal motivo: comecei tarde e, para mim é um quase empate. Mas entre Ocarina of Time e Majora’s Mask, é inegável a inovação trazida pelo primeiro.

Ocarina foi a transição - sem perda de qualidade - dos jogos RPG 2D para o 3D e é o percursor dos jogos adventure de hoje, que ainda trazem as soluções criadas por Shigeru Miyamoto. Foi neste Zelda o conceito de companion foi introduzido com a Navi. Em um mundo onde suas escolhas pesarão durante a história, cada personagem encontrado pelo caminho possui um valor. Difícil não considerá-lo um marco na história dos video games.

Porém considero ambos pois são marcados pela união de elementos que os transformam nos melhores action adventures já produzidos. Cenários, música, história e principalmente porque todos os personagens importam, vão agregar valor na sua tragetória, como comentei anteriormente.


2- Journey

Para muitos gamers estar aqui na segunda posição pode ser um pouco diferente. Há tantos títulos que merecem. Não desconsidero nenhum deles, mas para fazer 10 melhores, é preciso considerar muitos fatores e o principal: experiência. Acredito muito que a produção de um bom jogo foca no jogador e sua experiência e nisso, alguns AAA se perdem.

Em Journey é difícil explicar para alguém o que o faz único. Só jogando, somente experienciando. A simplicidade de sua narrativa, desperta emoções densas. Mas claro, se você prefere jogos de gênero de ação, first person, talvez Journey não agrade.

O jogo ganhou diversos prêmios da crítica especializada e pôs pela primeira vez, a dúvida : Jogos também são arte? Tudo por suas incríveis cenas que parecem belas pinturas.

Definiria basicamente em 3 palavras: imersivo, intenso e memorável. Vale a tentativa.

 

3 - Half-Life 2

O cientista mais conhecido dos PC’s foi marcante. Um shooter envolvente que pela primeira vez trouxe um ritmo cinematográfico para o gênero. A continuação dada pela Valve a uma história iniciada por Gordan em Half-Life 1 é ainda melhor que seu antecessor. Não há cutscenes e a imersão é intensa, a perspectiva do personagem principal é mantida a todo o momento criando uma experiência quase perfeita.

Além de toda a ação do shooter, em Half-Life 2 encontramos excelentes puzzles e com um crescimento progressivo bem formulado, carregando aí muitas características do seu antecessor.

 

4- The Last of Us

Recente jogo da Naughty Dog trata do assunto muito abordado em vários jogos: sobreviver em um mundo pós-apocalíptico. Mas o jogo consegue superar no quesito enredo, sobretudo a relação perfeita criada entre Ellie e Joel. Eles costuram muito bem a história e são extremamente carismáticos.

Como todo shooter em terceira pessoa dessa geração, o gameplay é fluido, fruto do resultado que a desenvolvedora já havia obtido com Uncharted. Porém o foco é dado na construção da relação dos dois personagens - é possível jogar com Ellie em um momento - e isso não desvaloriza todo o suspense e ação dignos de quem procura emoções com o gênero.

 

5- Burnout 3 : Takedown

Burnout consegue em seu terceiro game união perfeita de adrenalina e velocidade. Como muitos jogos de corrida, este não possui uma história para você se apegar. Aqui o objetivo é apenas combinar velocidade com destruição do seu próprio carro no momento exato.

A junção do core-games de Burnout 1 (corrida estilo arcade) e Burnout 2 (destruição do veículo) fazem Burnout 3 excelente para ser jogado com amigos ou online.

O fator mais marcante em Burnout 3 pode ser considerado o seu ritmo. Mesmo em diferentes modos de jogo, isso não é perdido e ainda é acompanhado uma trilha sonora apropriada para motivar o jogador a entrar no clima de destruição de carros. Puramente pela diversão.

 

 

6- Portal 2

Mais um jogo de sucesso da Valve, Portal 2 traz um equilíbrio muito bem produzido entre personagens, enredo e mecânica inovadora.

Seu objetivo principal é escapar do grande laboratório da Aperture utilizando uma arma chamada Portal Gun que abre dois tipos de portais: um laranja e outro azul. Com eles, você resolverá diversos puzzles muito bem construídos. A curva de aprendizado é excelente fazendo com que seja possível resolver todos os desafios que serão apresentados com outros materiais durante o gameplay.

Mas o ponto mais interessante não é só esse. Portal 2 traz personagens hilários que te acompanharão nessa fuga. O destaque maior é para a sarcástica GLaDOS, que praticamente toma o foco narrativo.

Como se não bastassem esses elementos, vale jogar a versão multiplayer. A interação produzida entre os dois robôs “P-body” e “Atlas” é imperdível e uma grande aula de jogo cooperativo. Uma dica: também vale prestar atenção a trilha sonora, que acompanha o humor de GLaDOS.

 

7- The Witcher 3 : Wild Hunt

Ganhador do Game Awards como jogo do ano, The Witcher 3 é um jogo em mundo aberto, épico onde praticamente tudo pode ser considerado destaque. Mecânicas de combate, progressão dos personagens, interação entre eles e a relação de causa-efeito a partir das escolhas feitas pelo jogador.

Dificilmente você deixará de se envolver em batalhas, até mesmo de forma emocional, pois há uma clara relação de afeição com os personagens da trama.

Apesar de todos os bugs devido ao mundo aberto, isso não desmerece o jogo. Sua maneira como leva o jogador em sua narrativa o faz merecer o prêmio. Além disso é claramente um resultado aprimorado de muitos elementos que já foram vistos em jogos do mesmo gênero.

 

8- Dark Souls 2

Esse é outro marco nas mecânicas para action-RPG. O jogo em nenhum momento ensinará a sobreviver dentro desse universo cheio de armadilhas, são elas que ensinarão você a jogar. Não há tutoriais, não há alertas clássicos mostrando que determinado chefe você ainda não possui condições suficientes para enfrentar.

Dessa forma que Dark Souls matará você insistentemente, tornando-se ainda mais desafiador. Essa mecânica é incrível também por tornar gratificante a exploração do ambiente. Sem contar com o recurso online que torna o jogo imprevisível, pois os jogadores que terão acesso ao seu jogo poderão ajudá-lo ou prejudicá-lo. Caberá ao desconhecido decidir.

Dificilmente jogadores desse game se sentirão envolvidos com outros da mesma forma.

 

9- Shadow of The Colossus

Com um objetivo claro e simples : matar colossos, esse jogo é surpreendente na sua narrativa. Munido de arco e flecha ou uma espada esses serão seus recursos durante toda a aventura, onde o grande objetivo se torna em descobrir qual o ponto fraco de cada colosso.

Esses serão seus únicos inimigos, Shadow of The Colossus irá te motivar a chegar em cada um dos 12 monstros apenas com essa proposta.

A trilha é intensa e durante suas batalhas somente o som do ambiente arquiteta uma arena inigualável, deixando muita tensão no ar.

As sutilezas nesse jogo são incríveis. Uma que vale a pena se destacar é a progressão do seu personagem conforme mata cada colosso, quando jogar, compare.

 

10- Resident Evil 4

O jogo mais conhecido de survival horror, Resident Evil possui grandes variações nas produções. Mas neste a integração do cinematic só aumenta o suspense despertado no jogador, que com certeza duvidará se tudo está mesmo sendo mostrado.

Esse jogo inovou muito com uma câmera atrás do personagem. Ação é outro ponto trazido para a série, sendo introduzida neste jogo. E dessa forma, impressiona na jogabilidade, jamais vista em outro Resident Evil.

Há também como destaque os extras proporcionados pela própria história que farão o jogador retornar a trama.

 

Essa é apenas uma lista inicial. Considere mais como um conselho de amigo para começar a mergulhar nesse vasto mundo dos jogos. A indústria continua nos trazendo boas histórias, gameplays, sobretudo a indie. Mas acredito ainda que muitos jogos podem ter menções merecidas como : Fallout 4, Metroid, Super Mario World, Donkey Kong, Kingdom Hearts, Braid, Limbo, Halo, Metal Gear Solid, Gears of War, Street Fighter, King of Fighters, Castelvania Symphony of the Night, Persona, 007: Golden Eye, Okami e muitos outros.

 

Sobre o autor:

Nascida no Rio de Janeiro, está em São Paulo há 5 anos e recentemente se formou em Game Design. Apaixonada pelo mundo dos games, desde pequena era considerada a nerd e geek.

Aqui no Cena Geek escreverá sempre sobre notícias desses universos, abordando também tecnologia, fatos interessantes sobre jogos e assim por diante.

Colabora em paralelo para os sites Meia Lua Para Frente Soco e FreakPop com a coluna "Pensando com Portais", focada em jogos.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Você também pode gostar de...

Cena Geek
Cena Geek Review | This War of Mine : The Little Ones
Cena Geek
Cena Geek Review: Sébastien Loeb Rally Evo
Cena Geek
Cena Geek Review: Tom Clancy's - The Division