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Cinco ideias de histórias com zumbis para Seth Grahame-Smith Clube dos Cinco

Com Resident Evil 5: Retribuição e Abraham Lincoln: Caçador de Vampiros em cartaz, o Clube dos Cinco reúne o pior dos dois mundos e sugere ideias para os próximos filmes do escritor e roteirista Seth Grahame-Smith (autor de Abraham Lincoln: Caçador de Vampiros e também de Orgulho e Preconceito e Zumbis).

Um Morto-Vivo Muito Louco – por Heitor Valadão

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Só mesmo nos anos 80 para uma premissa tão surreal ser transformada em filme. Em Um Morto Muito Louco, dois funcionários de uma empresa, vividos pelas jovens estrelas ascendentes Andrew McCarthy e Jonathan Silverman (hoje ambos no ostracismo das participações especiais em séries ou filmes para TV) percebem um erro na contabilidade. Ao mostrá-lo ao chefe, Bernie, este os convida para um fim de semana em sua casa de praia com a intenção de matá-los. Mas Bernie também está de caso com a namorada de um gângster, que é seu parceiro em fraudar a empresa. Quando Bernie é encontrado morto, cabe aos dois rapazes fingirem que o chefe está vivo e tudo corre bem.

Mas... e se Bernie voltasse à vida? E se o defunto se levantasse e passasse a tentar comer cérebros humanos? Em meio a todas as situações cômicas por que passa o personagem, as coisas talvez ficassem ainda um pouco mais engraçadas se ele se tornasse um zumbi.

Na verdade, nem é preciso ir muito longe. Como o filme foi um sucesso surpresa e tornou-se cult para os saudosistas dos anos 80, uma continuação foi lançada anos depois. E através de magia vudu, Bernie quase volta à vida. Quase.

Curtindo a Vida Adoidado com Zumbis – por Tullio Dias

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Já que estamos falando dos anos 80, eis uma ideia para um remake morto-vivo de um dos principais representantes daquela década. Ferris Bueller (Matthew Broderick) é o adolescente mais esperto de sua geração. Muito inteligente e divertido, ele desenvolveu inovadoras técnicas para matar aulas e agora terá que bolar planos ainda mais mirabolantes para escapar de uma ameaça zumbi.

Em Curtindo a Vida Adoidado com Zumbis, Ferris, Sloane (Mia Sara) e Cameron (Alan Ruck) descobrem que Ed Rooney (Jeffrey Jones), diretor da escola, é um morto-vivo (acidentalmente contaminado pelo tedioso professor da chamada eterna) e planeja transformar todos os alunos em zumbis para dominar o mundo.

O carisma e a sagacidade de Ferris seriam o suficiente para descobrir que os zumbis ainda sentem um mínimo de emoção, especialmente ao ouvirem “Twist and Shout”, e ele consegue fazer com que todos se revoltem contra Rooney. No fim, ficaria provado que a convivência pacífica entre humanos e zumbis é possível. 

Zumbis Cantando na Chuva – por Larissa Padron

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Esta seria a adaptação do clássico musical Cantando na Chuva, de 1952. Além de roteiro de Seth Grahame-Smith, teria direção de Adam Shankman (Rock of Ages: O Filme).

No longa, uma produtora de filmes começa a ter problemas quando a nova moda de contratar atores zumbis - devido a sua maior capacidade de expressão facial - faz com que ela tenha que demitir toda a sua equipe de humanos (com exceção de Kristen Stewart, que prova conseguir atuar como zumbi facilmente). 

A disputa de bastidores entre atores zumbis e atores humanos é recheada de números musicais com novas versões das canções do disco Thriller, de Michael Jackson. E para evitar que se repita o incidente com Gene Kelly (codiretor e protagonista do longa original), que pegou uma febre alta após a filmagem do famoso número musical na chuva, será escalado um morto-vivo no papel principal, já que eles são imunes à gripe.

Titanic e Zumbis – por Tullio Dias

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E se o iceberg que atingiu o RMS Titanic significasse mais do que apenas a destruição do navio mais luxuoso do mundo e que nem mesmo Deus poderia afundar? Jack (Leonardo DiCaprio) e Rose (Kate Winslet) descobririam que aquilo não aconteceu por mero acaso, e que há algo muito mais perigoso escondido nos dormitórios da terceira classe: uma maldição capaz de transformar as pessoas em mortos-vivos sedentos por sangue e com a intenção de levar todo mundo para as profundezas do Oceano Atlântico.

Enquanto lutam para encontrar uma maneira de escapar do naufrágio, o casal une forças com outros poucos sobreviventes para enfrentar a ameaça dos zumbis e ainda escapar com vida do naufrágio.

Todos esses elementos combinados aumentariam a tensão e tornariam o romance de Jack e Rose ainda mais corajoso e inesquecível - inclusive com direito a uma justificativa melhor para que Rose não aceitasse dividir sua salvadora mobília flutuante.

A Origem Zumbi – por Renato Silveira

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Nesta nova versão de um dos maiores sucessos do diretor Christopher Nolan, uma agência secreta de espionagem consegue “entrar” no subconsciente de seus alvos para roubar informações durante seus sonhos. Contratados por um poderoso executivo de Hollywood, os parceiros Cobb (Leonardo DiCaprio) e Arthur (Joseph Gordon-Levitt) recebem uma missão diferente, no entanto: eles precisam invadir a mente de um lendário cineasta para plantar uma informação.

Os espiões jamais sonhariam que esta seria a mais perigosa de suas missões. Cobb e Arthur precisam se infiltrar no subconsciente do cineasta para plantar a ideia de um filme de zumbis extremamente comercial e apropriado para merchandising, explorando o sucesso da série de TV The Walking Dead.

Já dentro da mente do diretor, Cobb e Arthur se deparam com as mais horrendas criaturas, tendo que lutar pela sobrevivência em um mundo dominado por zumbis. Arthur não consegue se safar de um ataque e se transforma em um morto-vivo. Cobb tem que enfrentar o próprio amigo, que está louco para devorar seu brilhante cérebro.

Cobb, então, usa em Arthur a técnica de entrar em um sonho dentro de um sonho e faz o parceiro sonhar que não é mais um zumbi. Mas, novamente, em uma falha na arquitetura do sonho, um ataque de zumbis acontece e, agora, é Cobb quem se transforma em um morto-vivo. E Arthur tem a chance de fazê-lo sonhar que ele não é mais um zumbi.

No sonho dentro de um-sonho-dentro-de-um-sonho, Arthur é atacado por nova horda de mortos-vivos e se transforma em zumbi. E Cobb tem a magnífica ideia de fazer Arthur sonhar que não é mais um zumbi. E assim, sucessivamente, eles entram cada vez mais fundo no subconsciente do cineasta, ficando aprisionados para sempre, sem conseguirem distinguir sonho e realidade.

O tempo dado para a missão acaba e o cineasta acorda. E só então nos é revelado que ele é ninguém menos que o pai dos filmes de zumbis: George A. Romero, diretor de A Noite dos Mortos-Vivos, O Despertar dos Mortos, O Dia dos Mortos, Terra dos Mortos, Diário dos Mortos, A Ilha do Mortos, entre outros. No momento em que abre os olhos, ele salta da poltrona, corre para sua máquina de escrever, derruba no chão um peão que rodava sem parar em cima da mesa, e datilografa o título daquele que virá a ser derradeiro filme de sua obra: Os Sonhos dos Mortos.

Quer incluir mais ideias de filmes com zumbis que Seth Grahame-Smith poderia fazer? Deixe seu comentário e participe do nosso clube!
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