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Cadê você, Bibi Andersson? E aí, meu irmão, cadê você?

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Depois de estudar atuação em Estocolmo, Berit Elisabeth Andersson (nascida em 11 de novembro de 1935) fez papéis não creditados em Senhorita Júlia (1951), Ubåt 39 (1952) e Vingslag i natten (1953). Ainda em 1953, passou no teste para "princesa" no último entre os nove comerciais do sabonete Bris, dirigidos por ninguém mais ninguém menos do que Ingmar Bergman (veja aqui).

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O nome de Andersson foi se aproximando cada vez mais do topo nos créditos, quando ela assumiu o papel de destaque ao lado de Edvard Persson em En natt på Glimmingehus (1954). Um ano depois, voltou a trabalhar com Bergman como coadjuvante em Sorrisos de Uma Noite de Amor (1955), enquanto os dois viviam um affair que durou até 1959. Desde então, ela nunca mais caiu no anonimato. Além de atuar em Herr Sleeman kommer (1957) e Rabies (1958), feitos para a TV, a moça se tornou a preferida do mais famoso diretor sueco nos clássicos:

- O Sétimo Selo (1957), a aclamada obra-prima de Bergman:

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- Morangos Silvestres (1957) como a inesquecível Sara, em duas épocas distintas:

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- No Limiar da Vida (1958), que garantiu a Bibi o troféu Melhor Atriz em Cannes:

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- O Rosto (1958):

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- O Olho do Diabo (1960):

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A atriz continuou a fazer filmes suecos, como Karneval (1961), de Lennart Olsson, diretor assistente de Bergman; A Praça dos Homens Sem Alma (1961), épico de guerra de Leonardo Bercovici; e ganhou o Urso de Prata por A Amante Sueca (1962), drama de Vilgot Sjöman com Max von Sydow:

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Andersson voltou a trabalhar com Bergman na comédia Para Não Falar de Todas Essas Mulheres (1964) e em outro de seus mais marcantes trabalhos, Persona (1966), dotado de latente abandono da inocência contida nas personagens anteriores:

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Depois do sucesso que conquistou na pele da perturbada enfermeira Alma, a atriz foi convidada para um papel completamente oposto no western colorido de Ralph Nelson, Duelo em Diablo Canyon (1966). Em seguida, foi a vez da bela Charlotte em My Sister My Love (1966), de Vilgot Sjöman, com roteiro baseado em uma peça de John Ford.

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Sempre demonstrando sua versatilidade artística ao intercalar papéis dramáticos e atuações mais divertidas, Bibi integra o elenco das comédias Você é a Favor ou Contra o Divórcio? (1966), de Alberto Sordi, e Trettondagsafton (1967), baseada na peça Noite de Reis, de William Shakespeare. Tal alternância e dedicação à sétima arte continuam evidentes:

- no drama francês Le viol (1967):

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- no polêmico Flickorna (1968) da atriz e diretora feminista Mai Zetterling:

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Novamente dirigida por Bergman e ao lado de Liv Ullmann e Max von Sydow (ator com quem mais contracenou), filmou no fim da década de 60 A Paixão de Ana (1969). Outros destaques foram a comédia Palmeiras Negras (1968) e o suspense italiano O Sádico de Alma Negra (1969). Bibi fez ainda Carta ao Kremlin (1970), com Orson Welles no elenco, e Entre Duas Paixões (1970):

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A atriz finaliza sua longa parceria com Bergman em um dos episódios da minissérie Cenas de um Casamento (1973), onde mais uma vez divide a cena com Liv Ullmann. A atriz se dedicou também a projetos internacionais como:

- os franceses La rivale (1974) e Blondy (1976), de Sergio Gobbi; L'amour en question (1978), além de Chove Sobre Santiago (1975):

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- Quinteto (1979), na Alemanha:

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- nos Estados Unidos, rodou, entre outros, O Inimigo do Povo (1978) e, na Holanda, Twice a Woman (1979), com Anthony Perkins:

Após sutil aparição na Festa de Babette (1987), Bibi ainda filmou Il sogno della farfalla (1994), na Itália, e Drømspel (1994), na Noruega. Sua autobiografia Ett ögonblick ("Um piscar de olhos") foi publicada em 1996.

Tendo começado a carreira como uma princesa de Bergman, 50 anos depois ela incorpora uma elegante rainha no filme para TV The Lost Prince (2003). Seus mais recentes trabalhos envolvem a participação na franquia sueca Arn: O Cavaleiro Templário (2007), com continuação em 2008 e uma minissérie em 2010:

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A última aparição de Andersson nas telas foi no longa norueguês The Frost (2009):

Aos 78 anos, ela continua casada com o doutor Gabriel Mora Baeza, mas pouco se sabe sobre a vida pessoal da discreta e talentosa Bibi Andersson. Ficam a curiosidade por notícias e o consolo de podermos rever as intensas e fantásticas contribuições que a intérprete deixou para o cinema.

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