O 48º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro anunciou na noite de ontem (22/09) as produções vencedoras das mostras competitivas.
Big Jato (foto acima), novo trabalho do diretor pernambucano Cláudio Assis (de Amarelo Manga e A Febre do Rato), foi premiado com o Candango de Melhor Filme, além de quatro outras estatuetas. Na trama baseada no livro homônimo de Xico Sá, um menino passa seus dias acompanhando o pai (interpretado por Matheus Nachtergaele), que trabalha como motorista de um caminhão-pipa utilizado para limpar as fossas de uma cidade sem saneamento básico.
Durante a cerimônia, Assis, que já tinha sido vaiado por conta de comentários machistas feitos por ele em uma sessão em agosto de Que Horas Ela Volta?, de Anna Muylaert, obteve novamente a mesma reação da plateia e acabou discutindo com algumas pessoas.
Outro destaque do festival foi Para Minha Amada Morta, de Aly Muritiba, reconhecido em seis categorias. Veja a lista de premiados abaixo:
Longas-metragens (Júri oficial)
Melhor filme: Big Jato, de Cláudio Assis
Melhor direção: Aly Muritiba, de Para Minha Amada Morta
Melhor ator: Matheus Nachtergaele, de Big Jato
Melhor atriz: Marcélia Cartaxo, de Big Jato
Melhor ator coadjuvante: Lourinelson Vladmir, de Para Minha Amada Morta
Melhor atriz coadjuvante: Giuly Biancato, de Para Minha Amada Morta
Melhor roteiro: Hilton Lacerda e Ana Carolina Francisco, de Big Jato
Melhor fotografia: Pablo Baião, de Para Minha Amada Morta
Melhor direção de arte: Mônica Palazzo, de Para Minha Amada Morta
Melhor trilha sonora: DJ Dolores, de Big Jato
Melhor som: Cláudio Gonçalves e Flávio Bessa, de Fome
Melhor montagem: João Menna Barreto, de Para Minha Amada Morta
Prêmio especial do júri: Fome, de Jean-Claude Bernardet
Curtas-metragens (Júri oficial)
Melhor filme: Quintal, de André Novais
Melhor direção: Nathália Tereza, de A Outra Margem
Melhor ator: João Campos, de Cidade Nova
Melhor atriz: Maria José Novais, de Quintal
Melhor roteiro: André Novais, de Quintal
Melhor fotografia: Leonardo Feliciano, de À Parte do Inferno
Melhor direção de arte: Fabíola Bonofiglio, de Tarântula
Melhor trilha sonora: Sérgio Pererê, Carlos Francisco, Gabriel Martins e Pedro Santiago, de Rapsódia para o Homem Negro
Melhor som: Léo Bortolin, de Command Action
Melhor montagem: Pablo Ferreira, de Afonso é uma Brazza
Prêmio especial do júri: História de uma Pena, de Leonardo Mouramateus
Júri popular
Melhor longa-metragem: A Família Dionti, de Alan Minas
Melhor curta-metragem: Afonso é uma Brazza, de Naji Sidki e James Gama
Troféu Câmara Legislativa (Júri oficial)
Melhor longa-metragem: Santoro - O Homem e sua Música, de John Howard Szerman
Melhor curta-metragem: A Culpa é da Foto, de Eraldo Peres, André Dusek e Joedson Alves
Melhor direção: John Howard Szerman, de Santoro - O Homem e sua Música
Melhor ator: Davi Galdeano, de O Outro Lado do Paraíso
Melhor atriz: Simone Iliescu, de O Outro Lado do Paraíso
Melhor roteiro: Marcelo Müller, Ricarto Tiezzi, José Rezende Jr. e André Ristum, de O Outro Lado do Paraíso
Melhor fotografia: Lelo Santos, de O Escuro do Medo
Melhor montagem: Armando Bulcão, de Alma Palavra Alma
Melhor direção de arte: Beto Grimaldi, de O Outro Lado do Paraíso
Melhor edição de som: Alessandro Laroca, Armando Torres Jr. e Eduardo Virmond, de O Outro Lado do Paraíso
Melhor captação de som: Toninho Muricy, de O Outro Lado do Paraíso
Melhor trilha sonora: Alessandro Santoro, de Santoro - O Homem e sua Música
Troféu Câmara Legislativa (Júri popular)
Melhor longa-metragem: O Outro Lado do Paraíso, de André Ristum
Melhor curta-metragem: Ninguém Nasce no Paraíso, de Alan Schvarberg
Prêmio ABCV - Associação Brasiliense de Cinema e Vídeo
Homenagem ao ator Gê Martu
Prêmio Canal Brasil
Melhor curta-metragem: Rapsódia Para o Homem Negro, de Gabriel Martins
Prêmio Exibição TV Brasil
Melhor longa-metragem: Santoro - O Homem e sua Música, de John Howard Szerman
Prêmio Marco Antônio Guimarães
Melhor longa-metragem: Santoro - O Homem e sua Música, de John Howard Szerman
Prêmio Abraccine (Associação Brasileira de Críticos de Cinema)
Melhor longa-metragem: Para Minha Amada Morta, de Aly Muritiba
Melhor curta-metragem: A Outra Margem, de Nathália Tereza
Prêmio Saruê
Melhor momento do festival: Discurso do diretor Rodrigo Carneiro ao apresentar o curta Copyleft