Fugindo dos vampiros que protagonizaram todos os seus filmes anteriores, Jean Rollin ainda assim comprova, aqui, sua marca como um diretor de terror diferente do habitual: além da bela fotografia (algo ao qual ele sempre dedicou atenção), este A Rosa de Ferro usa a premissa (que muitos empregariam para um horror comum) a fim de construir uma narrativa mais preocupada com a atmosfera do que com uma trama. Sim, o ritmo é problemático – especialmente na longa sequência de dança final -, mas o tom de pesadelo é sempre envolvente. 4/5