O primeiro longa de Soderbergh já exibia aquelas que se tornariam algumas de suas marcas registradas: a fotografia, que emprega as cores e a movimentação de câmera como recursos sempre reveladores sobre os personagens e seus dramas, e um cuidado especial com os atores, que criam figuras multifacetadas e psicologicamente ricas e intrigantes. Não é à toa que este trabalho praticamente reinventou a cena indie do Cinema norte-americano, alçando também o Festival de Sundance ao posto importante que passou a ocupar desde então: a força do filme vem não só de seu (então precoce) diretor, mas também da própria forma com que a produção ganhou vida. 5/5