O personagem-título deste projeto co-dirigido por Johnnie To é uma figura curiosa cuja insanidade é retratada de forma eficaz, rendendo instantes visualmente intrigantes. Por outro lado, o filme falha em jamais se decidir acerca da natureza do detetive, oscilando entre loucura e uma capacidade real de enxergar a “personalidade interior” de todos ao seu redor. Além disso, a trama policial em si é óbvia demais para gerar curiosidade, sacrificando o conceito por trás de seu herói. 3/5