É curioso notar como Takeshi Kitano subverte o gênero e a própria expectativa do público ao iniciar o filme seguindo as convenções esperadas e subitamente revelando que seu propósito é analisar como aqueles personagens se comportam em uma situação atípica de “férias” quase forçadas. No processo, ele extrai humor e humaniza indivíduos frios e implacáveis cujas explosões inesperadas de violências são retratadas com um distanciamento que oscila entre o divertido e o macabro. 4/5