Christopher Walken aqui oferece uma performance “Christopher Walken anabolizado”: todos os seus tiques, trejeitos, cacoetes de interpretação e idiossincrasias surgem com força total, o que faz com que o filme seja assistível apesar da montagem amadora, do roteiro desconjuntado, da trama previsível e dos personagens unidimensionais. Não é à toa que a carreira do diretor Peter O’Fallon não foi pra frente no Cinema; é como se o longa tivesse sido dirigido por alguém sem qualquer noção acerca da linguagem audiovisual. Mas há Christopher Walken. 2/5