PessoALL,
Sei que o filme citado já foi falado no Podcast de Jornalismo no Cinema, mas acabei de ver que no próximo ano será o aniversário de 40 anos do lançamento dele. Como foi só no fim do ano (27/11/1976), a equipe do CeC terá muito tempo até novembro para pensar na possibilidade de achar uma brecha na agenda para falar sobre este filmaço. E não vai faltar conteúdo. ;)
Sempre me impressionei como ele se mantém atualíssimo; tem “datenização” da TV, monólogo sobre plutocracia, discussão esquerda x direita, etc. E por mais en passant que seja o assunto, o filme se mostra relevante. Por ex, Max Schumacher mostra frustração por se ver no lugar-comum ao se tornar mais um jornalista veterano escrevendo livro autobiográfico.
E que elenco coeso:
Dunaway aparece em cena e já me desperta ódio. Ou seja, fantástica.
Finch tem um dos melhores momentos do Cinema: “I'm as mad as hell, and I'm not going to take this anymore!” Merecido Oscar póstumo.
E ainda tem Holden, Duvall, Straight, Beatty (monólogo mencionado acima)... Injustiça não listar todos.
Imagino que Sidney Lumet será lembrado em entrada de Grandes Diretores, afinal o currículo dele é invejável, mas Network é um caso à parte. Ou não. Serpico, Um Dia de Cão, 12 Homens e Uma Sentença, enfim, são todos casos à parte. Que monstro!
Abraço,
João.