Isso se observa desde o filme de abertura, Human Flow – Não Existe Lar Se Não Há Para Onde Ir, do artista chinês Ai Weiwei, encabeçando uma lista de longas que abordam a grave crise mundial dos refugiados, até a homenageada pelo Prêmio Humanidade, a cineasta belga Agnès Varda, ressaltando a presença marcante das mulheres diretoras nesta edição. Outra homenagem deste ano é para o diretor Paul Vecchiali, que receberá o Prêmio Leon Cakoff. E, como tradicionalmente faz nas últimas edições, destacando a produção cinematográfica de um país ou região, a 41ª Mostra apresenta o Foco Suíça, com longas contemporâneos, uma retrospectiva da obra de Alain Tanner e a exibição de curtas do animador Georges Schwizgebel. Além de Apresentações Especiais e das Retrospectivas do cineasta suíço e dos homenageados, a Mostra Internacional de Cinema apresenta as produções selecionadas nas seções da Competição Novos Diretores, que exibe títulos de diretores que tenham realizado até dois longas (os mais bem votados pelo público serão vistos pelo Júri Internacional, que escolhe posteriormente os que vão receber o Troféu Bandeira Paulista), e Perspectiva Internacional, que apresenta títulos recém-premiados e trabalhos de diretores já consagrados. A produção brasileira também ganha destaque com o Prêmio Petrobras de Cinema, que contemplará dois filmes brasileiros da seleção, para apoiar a distribuição dos mesmos no circuito comercial.
|