Datas de Estreia: | Nota: | ||
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Brasil | Exterior | Crítico | Usuários |
12/01/2007 | 01/01/1970 | 3 / 5 | 3 / 5 |
Distribuidora | |||
Uma Noite no Museu não é um filme dos mais originais: dos créditos iniciais (que copiam o conceito daqueles vistos
Inventor fracassado, Larry Daley (Stiller) é um homem divorciado que mantém um relacionamento amigável com a ex-esposa e que procura ser um bom exemplo para o filho. Porém, sem conseguir permanecer muito tempo em um emprego ou mesmo em um endereço, ele percebe que seus sonhos de grandeza estão lhe custando o respeito do garoto, que parece mais entusiasmado com a idéia de seguir a profissão do padrasto – e, como toda criança de Hollywood, o menino se mostra precoce o bastante para ponderar com o pai: “E se você for só um cara comum que deveria apenas arrumar um emprego?”. Assim, Larry decide aceitar a vaga de vigia noturno
Escrito por Ben Garant e Thomas Lennon a partir do livro infantil de Milan Trenc, o roteiro atribui a um artefato histórico a responsabilidade por tudo o que acontece no Museu – algo aceitável em um filme de fantasia. E, embora não tente esclarecer outras questões (por que tudo se torna vivo apenas à noite? Por que as criaturas só não podem ser banhadas pelo Sol quando se encontram fora do museu? Por que bonecos de cera assumiriam as personalidades das figuras que representam?), a falta de respostas não é, de fato, um problema grave, já que, como
Outro problema grave reside na falta de piadas realmente engraçadas – algo fatal em uma comédia: em vez de construir o humor através de situações bem elaboradas ou diálogos inspirados (o que ao menos honraria a presença de comediantes competentes como Williams, Gervais, Wilson, Coogan e Stiller), o roteiro se limita a obrigar Larry a correr, gritar e a se assustar com tudo o que vê. Em um ou outro instante, somos surpreendidos por uma referência engraçada (como aquela envolvendo um cowboy, um legionário romano e a fala mais famosa de O Segredo de Brokeback Mountain), mas, de modo geral, a ação desenfreada domina o projeto. Enquanto isso, o mediano diretor Shawn Levy se esforça para manter um tom de leveza (até mesmo ao enfocar a “morte” de uma figura de cera), mas falha ao não compreender que o filme precisava de mais momentos realmente engraçados – e sua única contribuição neste sentido parece ser a inclusão de um plano no qual, logo depois de acompanharmos os esforços colossais de várias figuras em miniaturas para esvaziar os pneus de uma van, vemos o veículo à distância e ouvimos o leve barulho do ar escapando, restabelecendo de maneira hilária a dimensão ridícula do que está ocorrendo.
Contando com as participações mais do que especiais dos veteranos Mickey Rooney, Bill Cobbs e Dick Van Dyke (que continua a exibir a mesma energia vista
Ou melhor: não imaginem. As possibilidades são assustadoras demais.
Observação: Há cenas adicionais durante os créditos finais.
12 de Janeiro de 2007
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