Péssima notícia para a sétima arte: morreu ontem (20/08), aos 76 anos de idade, o cineasta Wes Craven, que estava batalhando contra um câncer no cérebro.

Sua carreira começou com o longa de terror Aniversário Macabro (1972), gênero pelo qual ele se tornaria mais conhecido. Após o clássico Quadrilha de Sádicos (1977), refilmado depois por Alexandre Aja como Viagem Maldita (2006), Craven trabalhou em O Monstro do Pântano (1982), adaptação dos quadrinhos de Len Wein e Bernie Wrightson, Convite Para o Inferno (1984) e Quadrilha de Sádicos 2 (1984).

Em 84, veio A Hora do Pesadelo, em que adolescentes têm pesadelos horríveis onde são atacados por um homem deformado com garras de aço. O sucesso da produção deu origem a uma extensa franquia que contou com Craven atrás das câmeras mais uma vez em O Novo Pesadelo: O Retorno de Freddy Krueger (1994).

O diretor também realizou A Maldição dos Mortos-Vivos (1988), com Bill Pullman, Shocker - 100.000 Volts de Terror (1989), As Criaturas Atrás das Paredes (1991) e Um Vampiro no Brooklyn (1995), comédia que tem Eddie Murphy no papel de um vampiro.

No ano de 1996, outro clássico nascia. O metalinguístico Pânico (1996) apresenta a história de um serial killer que começa a perseguir Sidney, jovem que está tentando superar a morte de sua mãe com a ajuda de seus amigos obcecados por filmes de terror. A produção também iniciou uma franquia, mas dessa vez todas as sequências tiveram Craven na direção: Pânico 2 (1997), Pânico 3 (2000) e Pânico 4 (2011), último longa rodado pelo cineasta que também era produtor executivo da série Pânico, cuja primeira temporada termina nesta terça (09/01) com uma homenagem a ele.

Outros destaques em sua filmografia são Música do Coração (1999), drama com Meryl Streep (que foi indicada ao Oscar), Amaldiçoados (2005), com Christina Ricci, Vôo Noturno (2005), com Cillian Murphy, e A Sétima Alma (2010).