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David Bowie morre aos 69 anos; relembre a carreira cinematográfica do cantor
publicado em 11/01/2016

Depois da triste e recente morte de Lemmy Kilmister, o mundo da música perdeu outro grande nome. Ontem (10/01), David Bowie faleceu aos 69 anos de idade após batalhar contra um câncer por 18 meses.

Todos sabem que a carreira do cantor britânico nos palcos é admirável, atingindo sucesso no final da década de 60 e permanecendo ativo e provocador ao longo das décadas, sendo que seu último álbum, Blackstar, foi lançado oficialmente dois dias antes de sua morte. Mas nas telas, Bowie também conquistou fãs com suas participações em filmes de importantes cineastas.

Seus primeiros papéis foram no curta The Image (1967), de Michael Armstrong, e na comédia de guerra Os Soldados Virgens (1969), de John Dexter. Em O Homem Que Caiu na Terra (1976), de Nicolas Roeg, o artista vive um alienígena que chega a Terra com o objetivo de encontrar água para o seu planeta que está morrendo.

Bowie atuou com Kim Novak em Apenas um Gigolô (1978), Catherine Deneuve em Fome de Viver (1983) e Tom Conti em Furyo, Em Nome da Honra (1983), drama em que interpreta um prisioneiro que entra em conflito com um capitão japonês em um campo de concentração durante a Segunda Guerra Mundial.

O cantor conhecido como "Camaleão do Rock" também esteve em O Pirata da Barba Amarela (1983), comédia com Cheech Marin e Tommy Chong, Um Romance Muito Perigoso (1985), Absolute Beginners (1986) e na fantasia Labirinto - A Magia do Tempo (1986), com uma jovem Jennifer Connelly. Foi Pôncio Pilatos em A Última Tentação de Cristo (1988), de Martin Scorsese, e Andy Warhol em Basquiat - Traços de Uma Vida (1996). Além disso, apareceu com Rosanna Arquette em Romance por Interesse (1991) e teve uma pequena participação em Twin Peaks: Os Últimos Dias de Laura Palmer (1992), de David Lynch.

Fãs de Bowie certamente gostaram de vê-lo como Nikola Tesla em O Grande Truque (2006), de Christopher Nolan, e em outros papéis em longas como Mr. Rice's Secret (2000), Zoolander (2001) e Reação Colateral (2008).

Estão entre os melhores usos de suas canções no cinema os crédito finais de Dogville (2003) com “Young Americans”; Denis Lavant correndo na rua em Sangue Ruim (1986) ao som de “Modern Love”; Shosanna se preparando para sua vingança em Bastardos Inglórios (2009) com “Cat People”; e, claro, Seu Jorge e suas versões em português em A Vida Marinha com Steve Zissou (2004).

É sempre bom lembrar também que o músico é pai do diretor Duncan Jones, responsável pelas ficções científicas Lunar (2009) e Contra o Tempo (2011), além do inédito Warcraft - O Primeiro Encontro de Dois Mundos (2016).

Relembre alguns momentos clássicos de Bowie nas telas:

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