Nesta terça-feira (19/01), morreu o diretor italiano Ettore Scola, aos 84 anos de idade. Ele estava em coma desde domingo (17/01) no departamento cardiológico do hospital Policlinico, em Roma.
Sua trajetória de sucesso começou em 1964, com a comédia Fala-me de Mulheres. Após trabalhar com Alberto Sordi em Conseguirão os Nossos Heróis Encontrar o Amigo Misteriosamente Desaparecido na África? (1968), recebeu elogios por Ciúme à Italiana (1970), longa pelo qual Marcello Mastroianni venceu o Prêmio de Melhor Ator no Festival de Cannes.
Em Nós Que Nos Amávamos Tanto (1974), com Vittorio Gassman, Scola apresentou a história de três jovens que se tornam amigos durante a Segunda Guerra Mundial e enfrentam as inevitáveis desilusões da vida. Já em Feios, Sujos e Malvados (1976), com Nino Manfredi, vários membros de uma família vivem em um barraco apertado e ficam gananciosos quando Giacinto ganha uma boa quantia de dinheiro.
Scola também realizou o drama Um Dia Muito Especial (1977), com Sophia Loren e Mastroianni, O Terraço (1980), O Baile (1983), vencedor do Urso de Prata em Berlim, Maccheroni (1985), com Jack Lemmon, A Família (1987), indicado ao Oscar de Melhor Filme em Língua Estrangeira, A História de um Jovem Homem Pobre (1995) e Concorrência Desleal (2001).
Seu último longa foi Que Estranho Chamar-se Federico (2013), que é uma homenagem ao cineasta e amigo Federico Fellini (8½) feita com imagens de arquivo e cenas saídas da memória de Scola.