Nesta sexta-feira (22/01), a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas anunciou mudanças no Oscar com o objetivo de promover a diversidade, dobrando o número de mulheres e outras minorias votantes até 2020. A medida foi tomada após o segundo ano consecutivo sem profissionais negros entre os 20 indicados nas categorias de atuação.
Em primeiro lugar, novos membros não ganharão mais o direito de votar durante toda a vida. O voto será um privilégio de 10 anos que poderá ou não ser renovado, dependendo se a pessoa permaneceu ativa na indústria cinematográfica nessa década. A regra, que tenta diminuir a influência dos votantes mais velhos, também se aplica a membros atuais: se a pessoa não estiver ativa, poderá perder o privilégio. A partir de agora, o voto vitalício será dado apenas a quem passar por três renovações, receber uma indicação ao Oscar ou conquistar a estatueta.
Além de indicar três novos membros para o Conselho de Governadores que poderão participar das principais decisões durante três anos, a Academia também realizará uma campanha global para identificar e recrutar novos e qualificados membros pertencentes a minorias.
“A Academia estará na liderança e não vai esperar transformações na indústria. Essas novas medidas relacionadas à administração e à votação terão um impacto imediato e começarão o processo de significantes mudanças na composição de nossos membros”, declarou a presidente da Academia, Cheryl Boone Isaacs.
As novas regras passarão a valer já neste ano, mas não afetarão a cerimônia que será realizada no dia 28 de fevereiro.