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Jacques Rivette, diretor francês de A BELA INTRIGANTE, morre aos 87 anos
publicado em 29/01/2016

O movimento artístico da Nouvelle Vague perdeu outro de seus ícones. Morreu hoje (29/01), aos 87 anos de idade, o cineasta francês Jacques Rivette. De acordo com o jornal The Guardian, ele sofria de Alzheimer há alguns anos.

Assim como François Truffaut e Jean-Luc Godard, Rivette também começou sua carreira escrevendo para a conceituada revista Cahiers du Cinéma. Após alguns curtas no final da década de 1940 e início dos anos 50, ele lançou seu primeiro longa-metragem: Paris nos Pertence (1961).

Depois, com Anna Karina, musa de Godard, rodou A Religiosa (1966), filme que enfrentou problemas com a censura e apresenta a história de uma jovem que é forçada a ser freira e acaba sendo tratada por três madres superioras de formas diferentes, que vão desde a perseguição sádica até o desejo lésbico.

Rivette também é responsável por títulos como Não me Toque (1971), que tem impressionantes 12 horas de duração, Céline e Julie Vão de Barco (1974), com Juliet Berto, Duelo (1976), Noroeste (1976), com Geraldine Chaplin, La bande des quatre (1989) e A Bela Intrigante (1991), premiado drama com Michel Piccoli sobre um pintor que revisita um projeto abandonado com a ajuda da namorada de um jovem artista.

Outros destaques são Paris no Verão (1995), Defesa Secreta (1998), Quem Sabe? (2001), A História de Marie e Julien (2003), Não Toque no Machado (2007) e 36 vues du Pic Saint Loup (2009), seu último longa-metragem, com Jane Birkin e Sergio Castellitto no elenco.

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