O site The Hollywood Reporter confirmou que a atriz Patty Duke morreu nesta terça-feira (29/03), aos 69 anos de idade, após sofrer complicações de uma infecção causada por uma perfuração no intestino.
Patty começou sua carreira em 1954, aos oito anos de idade, com pequenas participações em séries de televisão. Em 62, ela estrelou seu principal filme, O Milagre de Anne Sullivan, no qual interpretou Helen Keller, garota cega, surda e muda desde que nasceu que precisa da ajuda da incansável professora Anne Sullivan (Anne Bancroft) para compreender o mundo que a cerca (cena abaixo). Pelo longa dirigido por Arthur Penn, Patty venceu o Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante com apenas 16 anos (na época, ela foi a pessoa mais jovem a conquistar a estatueta nessa categoria).
Depois de The Patty Duke Show (1963-1966), série que rendeu a ela indicações ao Globo de Ouro e ao Emmy, a atriz apareceu nos filmes Uma Lourinha Adorável (1965), No Mundo Encantado dos Sonhos (1966), O Vale das Bonecas (1967) e Uma Garota Avançada (1969).
Em um longa para a TV em 79, ela inverteu papéis e viveu a professora em uma nova adaptação de O Milagre de Annie Sullivan, ao lado de Melissa Gilbert. Dez anos depois, estrelou outro projeto para as telinhas: Call Me Anna, no qual interpreta ela mesma e revela todos os anos em que lutou contra depressão, ataques de pânico e pensamentos suicidas.
A carreira de Patty é composta em sua maioria por papéis televisivos, mas ela também esteve em produções para os cinemas como Willy Milly (1986), de Paul Schneider, Por Trás Daquele Beijo (1992), com Meg Ryan e Alec Baldwin, Nos Palcos da Vida (2005), com Amy Smart, e Amor Incondicional: A História de Oseias (2012), estrelado por seu filho Sean Astin (o Sam da trilogia O Senhor dos Anéis). Seu último trabalho foi em Power of the Air (2017), drama inédito de Dave Christiano.