Seja bem-vindx!
Acessar - Registrar

Arquivo de Críticas Quer acessar todas as críticas do CeC? Confira abaixo! :-)

Filtrar Críticas

Indianara

  • Data de Lançamento: 01/01/1970
  • Data da Crítica: 08/06/2019
  • Nota do Crítico: 5
  • Nota dos Visitantes: 3

Midnight Family

  • Data de Lançamento: 01/01/1970
  • Data da Crítica: 06/06/2019
  • Nota do Crítico: 4
  • Nota dos Visitantes: 3

X-Men: Fênix Negra

  • Data de Lançamento: 06/06/2019
  • Data da Crítica: 05/06/2019
  • Nota do Crítico: 2
  • Nota dos Visitantes: 2

Um desfecho anticlimático para uma saga que durou 19 anos.

What She Said: The Art of Pauline Kael

  • Data de Lançamento: 01/01/1970
  • Data da Crítica: 06/12/2020
  • Nota do Crítico: 4
  • Nota dos Visitantes: 3

John Wick 3: Parabellum

  • Data de Lançamento: 16/05/2019
  • Data da Crítica: 03/06/2019
  • Nota do Crítico: 4
  • Nota dos Visitantes: 4

Suas sequências de ação se encontram entre as melhores da franquia.

Rocketman

  • Data de Lançamento: 30/05/2019
  • Data da Crítica: 05/02/2020
  • Nota do Crítico: 3
  • Nota dos Visitantes: 3

Para cada acerto, Rocketman parece fazer questão de incluir um tropeço.

Vingadores: Ultimato

  • Data de Lançamento: 25/04/2019
  • Data da Crítica: 10/05/2019
  • Nota do Crítico: 4
  • Nota dos Visitantes: 4

As hipérboles me incomodam na crítica cinematográfica. Em 25 anos de carreira, posso contar nos dedos de uma mão o número de vezes em que usei, em um texto, expressões como “um dos mais (blábláblá) da história do Cinema” ou “nunca vimos nada como (blábláblá)”. No entanto, ao avaliar o resultado alcançado nos últimos 11 anos pela Marvel – sob comando do executivo Kevin Feige, que já colocou seu nome entre os grandes da profissão -, não consigo lembrar de outro projeto que tenha envolvido 22 filmes divididos em várias franquias que, convergindo aqui e ali, finalmente se encontram em um longa final que inclui todos os personagens (e numa batalha em que todos desempenham funções específicas!). Trata-se de uma narrativa tão ambiciosa que chega a ser difícil conciliá-la com o início promissor, mas comparativamente humilde, de Homem de Ferro ainda em 2008.

Nós

  • Data de Lançamento: 21/03/2019
  • Data da Crítica: 26/03/2019
  • Nota do Crítico: 4
  • Nota dos Visitantes: 4

Depois de toda uma carreira dedicada à comédia, o ator, roteirista, produtor e diretor Jordan Peele estreou no Cinema não com um veículo dedicado ao riso, mas com um projeto que do início ao fim mantinha o espectador angustiado diante de uma narrativa tensa, complexa e repleta de significados: o excelente Corra!. Atento ao potencial do Terror para criar alegorias instigantes dentro de uma estrutura de gênero, Peele usava aquele filme como um comentário sobre o racismo que permeia toda a sociedade norte-americana (poderia ser sobre a nossa também, infelizmente) e que pode ser encontrado sob palavras e ações aparentemente inocentes. Assim, desta vez não é surpresa constatar como o cineasta constrói mais uma obra que, eficiente em sua proposta de aterrorizar, não desperdiça a chance de voltar a apontar as mazelas sociais de um país cuja vitrine de oportunidades busca disfarçar um estoque infinito de desigualdades e opressão.

Capitã Marvel

  • Data de Lançamento: 07/03/2019
  • Data da Crítica: 11/03/2019
  • Nota do Crítico: 3
  • Nota dos Visitantes: 3

“Alguns leitores dizem que [a Arte] deveria ser escapista e nada mais. Não consigo pensar assim. Para mim, uma história sem mensagem, por mais subliminar que esta seja, é como um homem sem alma. Mesmo a mais escapista das obras literárias continha pontos de vista morais e filosóficos. Nenhum de nós vive em um vácuo; nenhum de nós é intocado pelos eventos do mundo ao nosso redor – eventos que moldam nossas histórias como moldam nossas vidas. Só porque algo tem o objetivo de ser divertido não quer dizer que temos que desligar nossos cérebros ao consumi-lo”.

Vidro

  • Data de Lançamento: 17/01/2019
  • Data da Crítica: 23/01/2019
  • Nota do Crítico: 2
  • Nota dos Visitantes: 3

É difícil conciliar, em retrospecto, as expectativas que nutri em relação à carreira de M. Night Shyamalan e a realidade representada pelo que esta se tornou. Depois de assistir a O Sexto Sentido e a Corpo Fechado, havia a certeza de estar diante de um daqueles realizadores que chegam para deixar sua marca na Sétima Arte – e a empolgação da descoberta era, por si só, motivo para agradecer ao diretor, já que, como cinéfilos, estamos sempre à procura de algum criador que nos surpreenda e encante. Infelizmente, esta empolgação foi destruída com a mesma rapidez de seu surgimento, transformando Shyamalan em uma quase piada graças aos seus tiques estéticos, seu óbvio sentimento de autoimportância e sua obsessão com reviravoltas tardias que mais frustram do que instigam. Há, claro, muitos que se mantêm convencidos de seu talento – e, honestamente, fico feliz por estes -, mas não consigo enxergar muitas evidências que amparem esta fé.

Roma

  • Data de Lançamento: 14/12/2018
  • Data da Crítica: 04/01/2019
  • Nota do Crítico: 4
  • Nota dos Visitantes: 4

São os detalhes que conferem vida às memórias. Quando penso em meu pai, que morreu quando eu tinha cinco anos de idade, tenho a tendência de vê-lo como uma figura unidimensional que pouco conheci – até que lembro de observá-lo jogando uma pastilha de Vitamina C efervescente num copo e me explicando o que provocava as bolhas. Então, consigo visualizar perfeitamente o tubo de plástico laranja e o sentimento de divertida fascinação que aquela pequena mágica me inspirava. De certa forma, meu pai é, para mim, uma construção a partir de detalhes como o cheiro do estofado do carro aqui, um olhar ali e o vento ao andar na garupa da bicicleta que ele pedalava acolá. São estes detalhes que o tornam real e trazem saudade de alguém que mal conheci.

Aquaman

  • Data de Lançamento: 13/12/2018
  • Data da Crítica: 13/12/2018
  • Nota do Crítico: 4
  • Nota dos Visitantes: 4

“Ah, não, o Aquaman não!”
Invariavelmente, era isso que me vinha à mente quando, ainda criança, assistia aos desenhos dos “Super Amigos” na tevê e percebia que o herói aquático faria parte do episódio. Com uma personalidade nula, superpoderes tolos (falar com peixes? Sério?) e um visual desinteressante, ele conseguia ser o integrante mais aborrecido da Liga da Justiça, superando até mesmo o macaco azul dos Super Gêmeos. Assim, a ideia de assistir a um longa protagonizado pelo personagem não me parecia tentadora – especialmente considerando que seria interpretado por Jason Momoa, um ator cuja limitação havia parecido evidente em sua performance dolorosa em Conan, o Bárbaro. Por outro lado, depois de me surpreender com a composição de bad boy que conferiu a Aquaman em Liga da Justiça, percebi que havia uma esperança de que seu filme solo se revelasse no mínimo divertido.

O Chamado do Mal

  • Data de Lançamento: 06/12/2018
  • Data da Crítica: 08/12/2018
  • Nota do Crítico: 1
  • Nota dos Visitantes: 3

Vivido por Josh Stewart, Adam se muda com a esposa Lisa (Novakovic) para o campus que abriga a maior parte da narrativa ao receber uma irresistível oferta e que é a única forma de atrair docentes para um departamento de matemática comandado pelo Dr. Clark (Lindo), um indivíduo que também atua como parapsicólogo, o que não contribui para criar uma boa reputação para a instituição. Não que Adam se importe com isso, já que sua surpresa ao conhecer seu superior indica que não teve sequer a curiosidade de pesquisar seu nome no Google antes de aceitar o emprego.

Tinta Bruta

  • Data de Lançamento: 06/12/2018
  • Data da Crítica: 05/12/2018
  • Nota do Crítico: 5
  • Nota dos Visitantes: 3

A Porto Alegre vista em Tinta Bruta é uma cidade de pesadelo. Escura, fria e repleta de silhuetas nas janelas de prédios velhos e feios, ela parece sempre ter alguém observando de algum lugar e disposto a julgar, mas não a ajudar. Por outro lado, a violência pode chegar a qualquer momento e de forma inesperada – seja por preconceito ou por um golpe que se aproveita da carência da vítima.

As Viúvas

  • Data de Lançamento: 29/11/2018
  • Data da Crítica: 30/11/2018
  • Nota do Crítico: 4
  • Nota dos Visitantes: 4

Em certo momento de As Viúvas, a líder de um pequeno grupo de mulheres que se prepara para executar um roubo audacioso encerra um encontro marcando uma nova reunião para a noite do dia seguinte a fim de acertarem novos detalhes – algo que leva uma de suas companheiras a se manifestar com relação ao horário: “(Às 23h15) é difícil; tenho filhos pequenos”. No entanto, se um filme menor trataria esta passagem como uma piada, o novo trabalho do cineasta Steve McQueen o encara com absoluta seriedade, mostrando-se consciente de que, para aquela mulher, trata-se realmente de um obstáculo significativo.

Won't You Be My Neighbor?

  • Data de Lançamento: 01/01/1970
  • Data da Crítica: 28/11/2018
  • Nota do Crítico: 5
  • Nota dos Visitantes: 5

Utøya - 22 de Julho

  • Data de Lançamento: 29/11/2018
  • Data da Crítica: 27/11/2018
  • Nota do Crítico: 4
  • Nota dos Visitantes: 4

No dia 22 de julho de 2011, uma bomba foi detonada diante de vários prédios do governo da Noruega, em Oslo. Poucas horas depois, na ilha de Utøya, onde a juventude do Partido do Trabalho estava concentrada em um acampamento de verão, o mesmo responsável pela explosão (um extremista de direita) iniciou um ataque com armas de assalto, matando dezenas de adolescentes em um massacre que durou 72 minutos.

Verão

  • Data de Lançamento: 15/11/2018
  • Data da Crítica: 20/11/2018
  • Nota do Crítico: 5
  • Nota dos Visitantes: 3

No início dos anos 80, em Leningrado (hoje São Petersburgo), duas bandas de rock se tornaram referências absolutas na cena musical da União Soviética: Zoopark e Kino. Lideradas respectivamente por Mike Naumenko e Viktor Tsoi, os grupos ajudaram a modernizar a cultura do país mesmo sob o peso de um Estado totalitário que encarava cada acorde mais forte como uma ameaça à sua autoridade. E é a história dos dois músicos que Verão conta, retratando a relação entre os dois e o papel que a esposa de Naumenko (Natalia na vida real; Natasha no filme) teria desempenhado nesta.

Animais Fantásticos: Os Crimes de Grindelwald

  • Data de Lançamento: 15/11/2018
  • Data da Crítica: 19/11/2018
  • Nota do Crítico: 4
  • Nota dos Visitantes: 3

Os Crimes de Grindelwald tem início quando o perigoso bruxo-título (Depp) está prestes a ser transferido dos Estados Unidos para a Inglaterra: eloquente a ponto de levar o ministério da magia a remover sua língua a fim de impedi-lo de cooptar seus carcereiros, Grindelwald não demora a escapar, partindo rumo à França com a intenção de encontrar o jovem Creedence (Miller), cujos poderes de destruição podem auxiliar sua causa contra os humanos não-mágicos e contra os bruxos que insistem em conviver pacificamente com estes.

Você Nunca Esteve Realmente Aqui

  • Data de Lançamento: 09/08/2018
  • Data da Crítica: 09/08/2018
  • Nota do Crítico: 4
  • Nota dos Visitantes: 5

Lynne Ramsey subverte o gênero com a ajuda da brilhante performance de Joaquin Phoenix.