Um filme construído em torno da nostalgia.
É prontamente esquecido alguns minutos depois de encerrado.
Se a diretora da obra não se importou com o que criava, por que qualquer um deveria?
Equilibra-se muito bem entre o leve e o macabro.
Uma mistura de Dario Argento, Stanley Kubrick, David Lynch e lesão cerebral.
Abraça completamente o nonsense na construção de suas gags.
Dutra é um cineasta que compreende que o trabalho de um diretor não é apenas o de ilustrar o roteiro, mas de expandi-lo através das imagens e do som.
Jamais se esquece de pertencer a um gênero, abraçando de forma quase metalinguística suas principais convenções.
Obra repleta de ideias e reflexões, mas construída com uma disciplina e um rigor estético invejáveis.
Não aproveita realmente os recursos à sua disposição.
Sua diretora é uma promessa de voz singular.
Deveria ter sido lançado diretamente em vídeo.
O roteiro medíocre é compensado pelo diretor talentoso.
Uma jornada psicológica assustadora de um homem perturbado rumo ao colapso total.
Um exercício narrativo bem mais complexo do que a aparente simplicidade de sua história pode sugerir.
O sentimentalismo barato recorrente do roteiro trai a natureza brutal dos personagens.
Bourne se mantém um herói interessante.
Surpreende negativamente pela falta de vida com que conta uma história que deveria ser repleta de alegria.
As cenas de sexo que o tornaram famoso são apenas sintoma de uma profunda inquietação e também seu tratamento.
O contraste entre os estilos de Gosling e Crowe é a base do humor da narrativa.