É curioso constatar o contraste entre os estilos de Sorkin e Danny Boyle.
Diverte mesmo compreendendo a seriedade do que está retratando.
A maneira como Blanchett e Mara sugerem a atração que suas personagens experimentam é fundamental, mas ainda mais importante é como elas evocam a felicidade das duas.
Não é filme de trama, mas de observação.
Deveria ser exibido em todas as faculdades de jornalismo.
Tarantino obviamente se diverte ao construir narrativas que não apenas despertam controvérsias, mas parecem interessadas em atraí-las.
O próprio projeto que acaba soando excessivamente familiar no processo. E da pior maneira possível.
Sabe estar lidando com elementos mitológicos da cultura popular, reconhece-os como tal e parece não acreditar na própria sorte ao utilizá-los.
Substitui um motor dramático por outro de forma fluida à medida que a projeção avança.
Doce, nostálgico e sensível.
Traz uma performance encantadora por parte de Kirin Kiki.
Um filme que, sob a superfície de suspense policial, constrói um painel complexo de um país lidando com feridas que jamais fecharam.
Envolvente e intimista, acaba por despertar no espectador um profundo carinho pelo homem que retrata.
Shyamalan finalmente percebeu não ser o gênio que obviamente passou a se considerar após Corpo Fechado.
O ritmo irregular deste último capítulo e mesmo seus problemas estruturais acabam sendo compensados, em parte, por sua ambição temática.
Consegue mesmo é nos lembrar de como o sucesso artístico de Os Bons Companheiros é algo difícil de se alcançar.
Moderadamente divertido, mas facilmente esquecível.
Explora a natureza da Representação e da fronteira entre Arte e Realidade enquanto constrói uma estrutura narrativa desafiadora e fascinante.
Não consegue sequer criar uma atmosfera de claustrofobia mesmo se passando no interior de uma mina.
Denis Villeneuve é eclético em seu estilo, mas consistente em sua qualidade.