Uma pena que o roteiro jamais faça jus aos demais elementos da narrativa.
Certamente o melhor entre todos os longas produzidos pela Marvel até agora.
O que o torna um projeto particular é a dificuldade técnica de inserir a câmera subjetiva em elaboradas sequências de ação.
Não só abandona a estrutura subjetiva como também o gênero do original.
Em vez de se concentrar na história que está contando, o longa opta por preparar o terreno para as próximas.
Por baixo de sua superfície colorida e alegre, toca com sensibilidade na contradição entre o que expomos, o que sentimos, quem somos e o que deixamos escapar.
Começo a crer que Weerasethakul está mesmo é de sacanagem conosco.
Os atores definitivamente mereciam um roteiro melhor.
Menos preocupado com sustos do que com a ideia de explorar a escuridão dos indivíduos que habitam seu mundo.
Comprova ser pouco mais do que um sub-Jogos Vorazes.
Não é um filme sobre Lili, mas sobre a pintora Gerda Gottlieb.
Uma história terrível que se torna intrigante por ser contada a partir do ponto de vista de seu personagem mais inocente.
Uma obra tocante construída a partir de uma história simples.
Vai na contramão de tudo o que seus companheiros de gênero costumam fazer.
Para Iñárritu, não basta criar uma lógica visual orgânica e eficiente: é preciso mostrar para o espectador que há um diretor por trás da câmera.
A inventividade de Charlie Kaufman pode ser o diferencial de sua filmografia, mas sua humanidade é certamente o que a torna essencial.
Infelizmente, relevância não significa necessariamente qualidade narrativa.
Representa bem o elemento mais importante da história do N.W.A.: as condições sociais, políticas e econômicas que tornaram sua criação inevitável.
Um desastre completo.
Coogler traz energia e ambição renovadas a uma franquia com quatro décadas de existência.